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TEÓFILO OTONI JÁ CONTABILIZA 4.562 DEMISSÕES NO SEMESTRE

Como em todo o Brasil, Teófilo Otoni vem seguindo a onda de diminuição no número de desempregados em sua economia.

Teófilo Otoni fechou o mês de junho com menos 72 vagas de emprego formal, apresentando 392 contratações e 464 demissões, segundo os dados divulgados pelo CAGED – Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério da Economia. No acumulado do ano, foram fechadas 1.086 vagas de empregos com carteira assinada na economia local, sendo 3.476 contratações contra 4.562 demissões.

Como em todo o Brasil, Teófilo Otoni vem seguindo a onda de diminuição no número de desempregados em sua economia. O que não deixa de ser uma boa notícia. Números piores foram apresentados no mês de abril com a perda de 860 vagas de empregos, contra menos 172 vagas em maio e agora no mês de junho menos 72.

Quando a análise é feita por setores de atividades no município de Teófilo Otoni, os números mostram ainda uma queda no número de empregos em todos os setores, sendo que comércio e serviços se apresentam com menos 5 vagas no comércio e menos 25 no setor de serviços e ainda menos 24 na indústria. Fato curioso é que, diferente de Minas Gerais e do Brasil, o município apresentou também desemprego nos setores de construção (-15) e agricultura (-3).

É necessário um estudo mais aprofundado para explicar essa situação. Em uma análise superficial, podemos tirar conclusões culpando a alta participação da economia informal no município, participação essa que não vai aparecer nos números de empregos formais do CAGED. Outra curiosidade é o fato de ser (ou já ter sido) uma região com vocação agrícola ou agropecuária, a tendência seria um crescimento no número de empregos neste setor, o que não aconteceu.

O setor de construção também foi uma surpresa negativa na geração de empregos. Tradicionalmente é um setor que sempre apresenta crescimento, pelo menos na percepção das pessoas quando se procura mão-de-obra para pequenas reformas e não se encontra na cidade.

A conclusão que se pode tirar em relação aos números negativos desses setores – agricultura e construção – seria o alto peso da informalidade e que por esse motivo, os números não estariam computados na estatística do CAGED. Com a palavra os candidatos a prefeito no município.

Quando a análise se expande para a região Nordeste de Minas, onde a cidade está inserida como protagonista por ser a maior e a mais importante, no mês de junho foram criadas 351 novas vagas de empregos, apesar do número negativo de Teófilo Otoni. Já os números consolidados de janeiro a junho mostram uma queda de 1.394 vagas na região.

Como observado, Teófilo Otoni apresenta números piores do que as outras cidades da região Nordeste de Minas, o que pode ser explicado, em parte, pela política de isolamento e restrição na abertura das lojas comerciais e de serviços nela praticados, quando é sabido que as outras,  em sua maioria,  não estão adotando essa gestão, permitindo que a economia flua de forma mais próxima da normalidade, causando menos impacto no emprego formal.

MINAS GERAIS

Minas Gerais fechou o mês de junho com a criação de 1.795 postos de empregos formais. Mesmo com todas as restrições impostas pela pandemia do novo Coronavírus, que limitou ou determinou a interrupção do funcionamento de diversas empresas para manter as medidas de isolamento social, o estado conseguiu alcançar um resultado positivo para a economia, segundo os dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

O número de junho resulta da diferença entre 99.430 admissões e 97.635 desligamentos, com destaque para o setor da construção civil. Neste mesmo mês o Brasil perdeu 10.084 postos de trabalho.

Embora a variação em Minas tenha sido pequena, ela pode representar a interrupção de um movimento de queda no emprego, já observado nos números divulgados do país.

Vale lembrar que, no Caged de maio, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostrou que o estado havia fechado 33.695 vagas, devido à crise provocada pela Covid-19. A retração do mercado de trabalho afetou todo o país, fazendo com que somente o Acre tivesse resultado positivo no Cadastro daquele mês.  

Destaques

Em junho, a construção civil gerou 3.375 postos de trabalho em Minas Gerais. Os setores de agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura ocupam o segundo lugar, com saldo positivo de 2.053 empregos. Os números do Caged, de janeiro a junho, mostram que essas foram as áreas menos afetadas pelo encolhimento do mercado de trabalho durante o primeiro semestre.

Por Luiz Resende
Vice-presidente da CDL Teófilo Otoni

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